10 de dez. de 2017

Suécia – três [muçulmanos] presos após ataque com coquetel Molotov na sinagoga de Gotemburgo – governo sueco culpa Trump






The Local SC, 10/12/2017





Três pessoas foram presas após um ataque incendiário a uma sinagoga em Gotemburgo na noite de sábado.

A polícia prendeu três pessoas nesse domingo de manhã sob a suspeita de estarem relacionadas com o incidente.

Os indivíduos presos são suspeitos de tentativa de incêndio criminoso”, disse à TT Peter Nordengard, funcionário da Police Region. Vast (West).

Não houve relatos de feridos após o ataque e a sinagoga não sofreu danos.

Houve um forte incêndio no quintal, mas depois choveu e as chamas se extinguiram rapidamente”, disse à TT Allan Stutzinsky, porta-voz da comunidade judaica em Gotemburgo (Judiska forsamlingen i Goteborg).





A polícia recebeu relatórios do ataque pouco depois das 10 horas do sábado.

Um centro comunitário ligado à sinagoga estava aberto a um evento juvenil com cerca de 20 a 30 participantes no momento do incidente.

Uma mãe de uma das crianças que participaram disse que os guardas são normalmente implantados para eventos no centro.

Eles pediram para que os jovens corressem até o portão. Eles estão lá agora. Minha filha diz que tem um forte cheiro de gasolina no local. É muito desagradável. Nós nos preocupamos de que algo assim pudesse acontecer”, disse a mãe ao jornal GT no sábado à noite.




Eu recebi seus SMS 20-30 segundos atrás. Ela escreveu ‘mãe, estou começando a me assustar’, e que 20 homens mascarados estavam jogando objetos em chamas”, disse ela.

Embora o motivo do ataque seja desconhecido [uhum], os incidentes antissemitas seguem tanto em Malmo quanto em Estocolmo no início deste fim de semana.

Manifestações em ambas às cidades ocorreram [supostamente] em reação à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de mudar a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém e reconhecer a última cidade como a capital israelense.

 


Willy Silberstein, ex-presidente do Comitê Sueco contra o Antissemitismo, disse à Expressen TV que a série de incidentes poderia estar relacionada ao anúncio de Trump.

Quando os Estados Unidos decidiram mover a embaixada para Jerusalém, isso resultou – no mundo doente em que vivemos – em consequências para os judeus que vivem na Suécia. Os cidadãos suecos tornaram-se parte do conflito”, disse Silberstein.

A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallstrom, chamou as ameaças de “completamente inaceitáveis” em uma mensagem postada no Twitter.

 

 

Em uma declaração escrita à TT, o primeiro-ministro Stefan Lofven condenou os incidentes antissemitas.

Estou terrivelmente [sei] aborrecido pelo ataque à sinagoga de Gotemburgo ontem, e pela violência gerada contra os judeus em uma manifestação em Malmo. Não há lugar para o antissemitismo na sociedade sueca. Aqueles por trás dele devem ser responsabilizados. Todas as forças democráticas devem agora trabalhar por uma sociedade tolerante e aberta, onde todos se sentem seguros”, escreveu Lofven.

Nota do editor

O governo sueco tem empreendido há anos imigração em massa para o país. Sem qualquer restrição, muçulmanos de todas as partes do Oriente Médio e da África vêm para o país para se beneficiar do seu sistema de bem-estar. Com sua religião [ideologia], eles trazem o antissemitismo e toda a sorte de violência desumana que se possa imaginar. Porém, longe dos muçulmanos serem os únicos antissemitas na história, o governo sueco também não fica atrás, sendo um dos que mais votam contra o Estado judeu nas resoluções da ONU. Um conflito [Israel Palestina] cuja balança pode pender para os dois lados, mas no fim das contas só pende para um único lado.

A ministra das Relações Exteriores, Margot Wallström, da Suécia, diz que as ameaças são “completamente inaceitáveis". Porém, não é de hoje que essas ameaças são feitas. A tentativa de achar em Trump o bode expiatório para os problemas crescentes da crescente população islâmica na Europa não vem de hoje, mas parece que desde a declaração de Trump a questão se tornou uma forma melhor de camuflar o perigo autoimposto. Com Trump sendo o culpado, eles poderão jogar para debaixo do tapete ainda mais a violência islâmica que, além de atingir os judeus, atinge a população nativa.

Além disso, Wallstorm é tão "sincera" em seu combate ao antissemitismo, que o próprio ministro israelense se desfaz de suas "tentativas de apaziguar" Israel e os seus vizinhos. Politicamente, para o primeiro-ministro israelense, a Suécia de aliado tornou-se desde já um inimigo formidável. E o país escandinavo provou isso, sendo o único que outrora votou pela revogação da soberania israelense de Jerusalém. Judeus liberais e a mídia de massa farão o que for preciso para que Trump receba toda a culpa, porém, o primeiro-ministro israelense, aquele que representa o povo israelense de verdade que reconhece os seus próprios direitos, não irá deixar a difamação impune. Vale acrescentar também que Netanyahu tem evitado o primeiro-ministro sueco como a peste. Tudo isso pelo tanto que o desagrada.



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