16 de nov. de 2016

Comboio de ajuda humanitária que tinha como destino à Síria, cujo motorista Alan Henning foi levado como refém pelo jihadista John, foi infiltrado por fanáticos que ajudaram a criar uma equipe de Snipers terroristas, ouviu a corte




MailOnline, 16 de novembro de 2016. 







O trabalhador humanitário britânico Alan Henning foi levado à Síria em um comboio ligado a extremistas [terroristas islâmicos], teria ouvido um tribunal. 

Henning, de Salford, foi decapitado pelo carrasco do Estado Islâmico jihad John em 2014 depois de viajar para o Oriente Médio em comboios com homens que agora estão em julgamento por crimes de terrorismo. 

Os comboios de ajuda foram alegadamente utilizados como cobertura para enviar milhares de libras em dinheiro e equipamentos aos terroristas como parte de um esquema para criar uma equipe de ‘sniper’s noturnos’ na Síria. 
Syed Hoque, de 37 anos, de Luton, Bedfordshire, supostamente enviou € 4,500 para a Síria, para que o seu sobrinho Mohammed Choudhury, pudesse comprar um rifle sniper e se ofereceu para financiar uma série de outros. 

Choudhury foi para a Síria em 2013 e lutou pelo Jabhat al-Nusra, a ala terrorista da Al-Qaeda na Síria, ouviu o tribunal. E ele nunca retornou. 

Hoque teria sido ajudado por um “intendente” chamado Mashoud Miah, de 27 anos, e dois outros homens, que adquiriram o equipamento e ajudaram a leva-lo para a Síria. 

O tribunal ouviu que o co-réu Perverz Rafiq, havia dito à polícia que tinha estado em um comboio organizado por uma instituição de caridade chamada Al-Fatiha global com Alan Henning em dezembro de 2013, e haviam participado de um apelo para o seu retorno seguro. 

Ao tribunal já havia sido dito que Hoque e Miah tinham estado em um comboio anterior, organizado por uma instituição de caridade chamada Crianças em Deen, e estavam carregando “quantidades substanciais de dinheiro”, quando eles deixaram o país. 

A promotora Annabel Darlow QC disse ao Old Bailey [tribunal]: “Os réus fizeram uso, ou assim parece, dos comboios de ajuda como um meio de transferir dinheiro e outros bens do Reino Unido para a Síria”. 



O senhor Darlwo acrescentou: “A acusação não sugere propriamente que os comboios de ajuda não tinham um propósito de caridade global, ou que os participantes não tinham a intenção de fornecimento de alimentos e medicamentos para ajudar a martirizada população civil na Síria. No entanto, os comboios teriam fornecido um canal útil a estes réus para abusar do espírito dos comboios para transportar dinheiro e bens para os terroristas.” 

As mensagens entre Hoque e Choudhury mostram que eles discutiam a violência extremista, a corte ouviu. 

Em uma mensagem em fevereiro de 2014, um ano depois de sua chegada na Síria, Choudhury disse ao seu tio: “O meu desejo é nada mais do que destruir os kuffar [não-crentes] da maneira mais humilhante. Eu iria cortar duas cabeças, e amarra-las juntas em um carro, e arrastá-las. Ameen... Isso ferve o meu sangue quando tenho que enfrentar esses porcos”. 




Choudhury havia dito ao seu tio que ele estava se casando com uma noiva de 16 anos de idade “muito jovem”. 

Mas Choudhury mais tarde mudou de ideia depois de chegar na Síria e disse que estava muito ocupado lutando para poder se casar e queria ser um mártir. 

Syed Hoque enfrenta três acusações de financiamento do terrorismo, depois de supostamente ter fornecido € 3.000 e € 1.500 em 21 de dezembro de 2013. 

Juntamente com os outros três réus, ele também enfrenta uma acusação de que disponibilizaram material com uma causa razoável para suspeitar que era pelo terrorismo, entre 01 de dezembro de 2012 e 31 de maio de 2014. 

Syed Hoque, de 37 anos de Luton; Mashoud Miah, de 27 anos, de Mile End; Mohammed Hussain, de 30 anos, também de Mile End; e Pervez Rafiq, de 46 anos, de Huddersfield, West Yorkshire, todos negam as acusações e o julgamento continua. 



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