15 de abr. de 2016

Crescente exportação de armas chinesas enfraquece democracia no mundo -

Crescente exportação de armas chinesas enfraquece democracia no mundo -: Empresas chinesas foram acusadas ​​de quebrarem embargos da ONU ao venderem armas para Coreia do Norte, Irã e para a Líbia na era Qaddafi.


EpochTimes, 15 de abril de 2016.






Arsenal chinês.



A China é o terceiro maior exportador de armas do mundo, estando atrás somente dos EUA e Rússia

O regime chinês está tentando acelerar as capacidades de sua indústria de defesa, e esta é uma má notícia para a democracia e os direitos humanos.

A China é o terceiro maior exportador de armas do mundo (os Estados Unidos estão em primeiro lugar e a Rússia em segundo). O problema com os vendedores de armas chinesas é que eles tiveram que encontrar um nicho no mercado global – e isso significa , muitas vezes, vender para países que não estão em boas relações com o Ocidente.

Ao longo dos anos, as empresas de defesa chinesas foram acusadas ​​de quebrarem embargos da ONU com a venda de armamento para países como a Coreia do Norte, Irã e para a Líbia na era Qaddafi.


A Human Rights Watch apelou à China, em agosto de 2014, para cessar o fornecimento de armas, incluindo mísseis, lançadores de granadas e metralhadoras para o Sudão do Sul. O órgão observou que, embora a China estivesse estabelecendo negociações de paz, ela estava ajudando “atos extraordinários de crueldade contra civis, crimes de guerra e possivelmente crimes contra a humanidade”.

Uma publicação feita em 23 de fevereiro pela mídia estatal chinesa Diário do Povo on-line citou o mercado-alvo de armas chinesas. Foi publicado que com o novo jato FC-20, particularmente, “Países em desenvolvimento que não tenham ligações militares estreitas com países ocidentais serão potenciais compradores” e eles estão focando em países que se encaixam nesta descrição, como países asiáticos, África, Oriente Médio e América do Sul (mas sem dizer qual em específico).


O Diário do Povo disse que o ponto de vista dos Estados Unidos com relação a quem vende armas é o de que eles são “indicadores diplomáticos importantes para amigos e inimigos”. Ao mesmo tempo,  afirmou  que “a exportação de armamento da China não será de forma alguma prejudicada por causa de pretextos políticos”.

Armas chinesas são frequentemente comercializadas em decorrência de seus baixos custos e de suas capacidades similares à tecnologia ocidental. Ambos fatores se originam a partir do fato de que um grande número de armas chinesas são falsificações.

O Instituto Naval dos EUA deu um breve relato  sobre as armas clonadas pela China  no ano passado, observando que o caça J-15 Flying Shark é baseado no Sukhoi Su-33 da Rússia, e seu jato J-31 foi elaborado a partir do F-35B dos Estados Unidos, e a lista continua abrangendo desde veículos não tripulados a tanques, artilharia, veículos blindados, armas de infantaria e outros sistemas.

O regime chinês também não se contenta em ficar na mesma posição em que se encontra no mercado. Só neste mês eles anunciaram duas importantes decisões que muito provavelmente irão ajudar a acelerar a clonagem chinesa da tecnologia de armamento estrangeiro, e também fornecer armas mais avançadas a países que não estão em relações muito amigáveis com os Estados Unidos.

Em primeiro lugar, a indústria de defesa da China tem migrado para a esfera privada – ou, pelo menos, o mais “privada” que puder – no intuito de se infiltrar em algum país com rigoroso controle de armas, e onde empresas com mais de 50 empregados são obrigados a terem ligação com o Partido Comunista Chinês.

Em segundo lugar, de acordo com a revista Popular Science, a China está começando sua própria versão do departamento de pesquisa e desenvolvimento das Forças Armadas dos EUA, Defesa Advanced Research Projects Agency (DARPA) – embora a analogia não seja totalmente precisa.

O “DARPA” chinês será uma comissão que parece estar mais vocacionada para a supervisão do que para o trabalho pesado. Ele irá envolver pesquisa e desenvolvimento de defesa, promover a inovação indígena, e coordenar como os novos desenvolvimentos serão integrados no exército chinês.

Conforme a Popular Science, “é difícil imaginar o governo da China autorizando mesmo uma parte…” do que DARPA faz. “Em vez disso, os esforços de investigação avançada da China poderão, na verdade, parecer muito com os de outros governos, uma vez que a China já se apoderou dos projetos de jatos avançados militares, navios e lasers”.

É provável que o foco principal de desenvolvimento seja concretizado nas empresas estatais de armas chinesas, e no novo impulso do regime chinês para a implantação de empresas privadas de defesa.

A mídia estatal China Militar On-line informou, em 15 de março, que “a China introduziu medidas específicas para acelerar a abertura da indústria militar, no sentido de impulsionar adiante a estratégia de desenvolvimento de integração militar-civil”.

Ela afirma que mais de 1.000 empresas privadas de defesa já estão em operação na China, o que representa um aumento de 127 % desde 2010. O movimento está sendo liderado pela Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional (SASTIND).

Este ano, completou a referida mídia, SASTIND vai “acelerar” suas operações avançando no desenvolvimento de armas da China e promovendo a indústria de defesa “orientada para a exportação”.


Fonte:https://www.epochtimes.com.br/crescente-exportacao-armas-chinesas-enfraquece-democracia-mundo/#.VxFbruasiIs.blogger 

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