27 de mar. de 2016

Irão promete desenvolver "ainda mais" programa de mísseis em resposta a sanções

Míssil iraniano








DN, 27/03/2016




As resoluções da ONU proíbem o Irão de desenvolver armas que possam transportar ogivas nucleares

O Irão disse este domingo que vai responder às sanções impostas pelos EUA por causa do programa de mísseis balísticos "desenvolvendo ainda mais" o "seu poder" nesta área.

"Responderemos às recentes medidas dos EUA contra o nosso programa de mísseis desenvolvendo ainda mais as nossas forças de mísseis. Não temos limitações de qualquer tipo para isso, porque este programa não tem nada a ver com armas nucleares", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohamad Yavad Zarif, em declarações transmitidas pela televisão PressTV.
Os Estados Unidos anunciaram este mês novas sanções ao Irão por causa do seu programa de mísseis balísticos.

As resoluções da ONU proíbem o Irão de desenvolver armas que possam transportar ogivas nucleares, como acontece com os mísseis balísticos.

No entanto, Teerão assegura que as armas que desenvolve não têm esse fim, visando apenas objetivos de dissuasão e defensivos.

As novas sanções e o programa de mísseis balísticos iraniano não estão abrangidos pelo acordo assinado entre o Irão e as potências do Grupo 5+1 (EUA, França, Rússia, China, Reino Unido e Alemanha) relativo ao programa nuclear de Teerão.

O acordo nuclear levou ao levantamento de sanções internacionais que durante anos haviam sido impostas ao Irão.


Nota do editor 

Certamente Barack Obama e John Kerry farão novas negociações com o Irã, com a Rússia como mediadora. Assim, eles terão a oportunidade de dar mais bilhões de dólares de compensação, ressarcindo o país terrorista, para ter mais dinheiro para construir mais mísseis. O Irã sempre teve meios de criar armas nucleares, desde antes dessas sanções, que se iniciaram quando Ahmadinejad era o “presidente” do país. Como o Irã conseguiu obter um programa nuclear, foi à mesma que a da Coreia do Norte, ou seja, a Rússia – foi por meio dos russos que essas potências perigosas conseguiram obter conhecimento necessário para pôr em prática esses planos ousados. Os Estados Unidos, sempre que se envolvem em questões armamentistas pós-guerra-fria, fizeram sempre a pior diplomacia possível. Em 1994, Bill Clinton juntou-se com os norte-coreanos, que firmaram um acordo, e acabaram com mais mísseis nucleares. 

Embora se alegue que eles desrespeitaram o acordo, é sabido por todos que a Rússia proveu todo o aparato técnico para que eles pudessem moldar energia e fabricar mísseis nucleares. Os acordos com o Irã não passam de repasses de dinheiro americano para uma potência que não tem limites naquilo que pode fazer contra os seus inimigos. O Irã não obteve os mísseis e tecnologia nuclear recentemente, eles sempre tiveram, pois a Rússia estava lá para garantir-lhes isso, assim como os Estados Unidos estão agora, para regá-los a dinheiro para suspenderem os seus supostos desenvolvimentos de mísseis nucleares – que, aliás, eles sempre tiveram.

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